sábado, 11 de maio de 2013

Transformações em electrodinâmica

O princípio da relatividade estabelece que não é possível a determinação de um movimento absoluto por intermédio da realização de experiências físicas. Por exemplo, não há forma de verificar se é o Sol que se move em torno da Terra ou se é a Terra que se move em torno do Sol. As medições e observações físicas permitem-nos apenas concluir determinadas leis acerca do seu movimento relativo.
Matematicamente, este princípio formaliza-se através da invariância das equações que descrevem um determinado fenómeno físico mediante uma transformação de coordenadas e é precisamente neste ponto que se afastam entre si a mecância clássica e a teoria electrodinâmica. De facto, as trasnformações de coordenadas que deixam invariantes as equações da electrodinâmica não se coadunam com as que deixam invariantes as equações da mecânica clássica. Este detalhe levou à construção de uma nova teoria física, designada por relatividade restrita, onde as transformações entre referenciais inerciais deixam invariantes tanto as equações da mecânica como as da electrodinâmica.
Podemos ver no artigo Electromagnetic phenomena in a system moving with any velocity smaller than that of light uma construção das trasnformações a partir das equações fundamentais da electrodinâmica. Porém, como no artigo o autor recorre ao uso extensivo do tipo de letra Fraktur (do Latim Fractura, tipo de letra de estilo gótico) para designar os campos e as forças envovlvidas no formalismo, para além de omitir determinados raciocícions intermédios, parece-me difícil de perceber. Deste modo, elaborei um pequeno texto, intitulado Transformações em electrodinâmica, onde aponho os diversos raciocínios que nos levam às trasnformações que aí se encontram.

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