sexta-feira, 4 de maio de 2012

Marie Curie e a radiactividade (tório, polónio e rádio)

Depois da descoberta dos raios X identificados pela primeira vez por Röentgen, Becquerel empenha-se em averiguar se os materiais fluorescentes seriam capazes de dar origem a esses tipos de raios, colocando-os sob a luz solar. De entre as substâncias que experimentou, apenas uma, o sulfato de potássio e uranilo (composto contendo urânio) produzia raios capazes de atravessar um papel negro e escurecerem uma chapa fotográfica.

Certo dia, Becquerel colocou numa gaveta e sobre uma chapa fotográfica uma amostra de sulfato de potássio e uranilo embrulhada em papel. Um par de dias mais tarde verificou que esta escurecera as placas. Descobrira algo que viria a revolucionar a concepção sobre a estrutura da matéria: a radiactividade. Por intermédio de experiências mais detalhadas mostrou que os raios emitidos por esses compostos se mantinham durante as reacções químicas.

No seguimento desta história, entra em cena uma mulher que se tornou uma das mais conhecidas no mundo científico, Marie Curie. Dedicou-se ao estudo dos raios de Becquerel para elaborar a sua tese de doutoramento. No decurso das suas primeiras pesquisas, descobre o tório.

Verificou também que a pecheblenda constituia uma material mais radiactivo do que o urânio. Esta observação levou-a a ela e ao seu marido Pierre Curie a descobrirem o polónio e, mais tarde, o rádio (ver Sobre uma nova substância fortemente radiactiva contida na pecheblenda).

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